De mal com a balança
Animais obesos precisam de cuidados para evitar o aparecimento de doenças. O primeiro passo do tratamento é a conscientização do tutor.
Oferecer petiscos, dividir seus próprios alimentos com o pet, deixar a ração sempre a disposição do animal. Mesmo que sustentadas pelas melhores intenções do mundo, essas atitudes geralmente estão por trás do ganho excessivo de peso dos cães e gatos. O que poucos tutores consideram, ao agir assim, é que a obesidade pode ocasionar ou agravar diversas enfermidades, como problemas do sistema locomotor e das articulações, alterações cardiopulmonares e endócrinas, a exemplo da diabetes mellitus e do colesterol alto. Por isso, é bom ficar atento!
Sinais de excesso de peso
As costelas dos cães e gatos devem ser facilmente palpáveis; além disso, quando vistos de costas, esses animais devem apresentar a forma de uma ampulheta. Para os médicos veterinários, é possível diagnosticar a obesidade com um simples olhar. Cansaço excessivo em atividades rotineiras (ao caminhar e ao subir em obstáculos, por exemplo) e a intolerância ao exercício também podem ser sinais de ganho exagerado de peso.
Cães e gatos precisam de dieta…
É importante que, uma vez diagnosticado o problema, a dieta seja revista pelo veterinário. Oferecer a quantidade adequada de ração, duas ou três vezes ao dia, é uma ótima estratégia para ajustar as calorias ingeridas ao gasto diário do animal, impedindo que ele faça uma reserva que vai acabar pesando na balança.
Também é preciso cortar guloseimas, petiscos e restos de comida oferecidos como recompensas ou agrados, afinal, eles só vão piorar o problema de saúde do animal. Se for difícil resistir ao olhar do seu amigo, prefira deixá-lo fora da cozinha enquanto você estiver fazendo ou consumindo as suas refeições. E lembre-se: é para o bem dele.
E de exercícios
Ajudar o animal a sair da sedentarismo é outra medida eficiente. Se ele estiver muito acima do peso, o ideal é que comece a fazer exercícios na fisioterapia, para aumentar a intensidade da atividade, conforme for melhorando o seu condicionamento, ao longo do tratamento. Assim que possível, os passeios devem se tornar uma rotina diária. Inicialmente, o pet pode ser levado a duas ou três voltinhas curtas – de 10 a 15 minutos – e a duração de cada uma delas pode ser gradualmente aumentada à medida que ele se habituar ao exercício. Enriquecer o ambiente em que o pet passa a maior parte do tempo, com obstáculos e brinquedos que sugiram mais interação, também vai ajudá-lo adotar uma rotina mais ativa, o que contribui para a perda de peso.