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Quem ama castra

O procedimento evita a gravidez indesejada, mas também contribui para a prevenção de inúmeras doenças graves

Por que é tão importante

Em fêmeas, as castração diminui o risco de câncer de mama, infecção uterina, doenças reprodutivas, desordem hormonal causada pelo cio, sendo o tratamento definitivo para a gravidez psicológica. Em machos, o procedimento ajuda a evitar neoplasias testiculares e hiperplasia da próstata. No geral, castração evita tumores sexualmente transmissíveis, doenças genéticas e hereditárias.

Quando fazer

O procedimento pode ser feito entre os seis e os nove meses nas fêmeas, antes do primeiro cio. Nos machos, é indicado após o atingimento da maturidade sexual, quando eles começam a marcar território e apresentar testículos na bolsa escrotal. Entretanto, o momento ideal para a castração deve ser avaliado caso a caso, junto ao médico veterinário. Vale saber, ainda, que, em casos de emergência, a castração precisa ser feita às pressas, como quando há morte de fetos ou, entre os machos, se ocorrer torção testicular.

Como funciona

Nas fêmeas, por meio da intervenção retira-se o aparelho reprodutor, formado pelo ovário e pelo útero. Nos machos, a cirurgia cosnsiste na retirada dos testículos, dos epdídimos e de parte dos ductos deferentes.

Como é o antes e o depois da cirurgia

O pet deve realizar exames laboratoriais, de acordo com a orientação do veterinário, antes de se submeter ao procedimento. Também precisa estar com os cuidados de saúde em dia, incluindo as vacinas, para evitar complicações e riscos de contaminação no ambiente hospitalar. A cirurgia deve ser feita por um especialista, acompanhado por um médico anestesista. O ideal é que o paciente seja monitorado durante a operação.

Já no pós-operatório, o animal deverá usar roupa cirúrgica e colar elisabetano – que impede que ele lamba o local ou tente arrancar os pontos. Também é importante garantir o repouso do pet, proteger e limpar a ferida, duas vezes ao dia, com gaze embebida em soro fisiológico, além de administrar as medicações prescritas, até a completa cicatrização.

Existe contraindicação

A castração é contraindicada no período do cio, por conta da lata concentração de hormônio estrógeno, que pode causar sangramento excessivo. Além disso, ela não é recomendada nos primeiros meses de vida, pois, posteriormente os pets podem apresentar genitálias infantis, desencadeando obstruções urinárias, dermatites, infecções urinárias, má formação óssea, além de aumento de doenças na tireoide e nos ligamentos.

Além disso, os filhotes possuem maior risco de complicações anestésicas que os adultos, por conta do sistema imunológico menos eficiente. Nos idosos, entretanto, os riscos anestésicos e cirúrgicos também aumentam, principalmente em casos de doenças neurológicas, hormonais, cardíacas, hepáticas e renais.

Quem deu as informações:

Kellen de Souza Oliveira, médica veterinária, docente da Universidade Federal de Goiás

Gisele Veiga, médica veterinária, docente da FMU

Daniel Vargas, médico veterinário, docente da Universidade Federal de Santa Catarina

Anaiza Simão Zucatto do Amaral, médica veterinária, docente da Universidade de Rio Verde

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