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Fazer Carinho No Seu Gato Pode Ser Fatal 696df4e03169a15ad4fd8b29c2bd442b42eb223d

Voluntária de quatro patas

”Fui recolhida da rua quando ainda era pequena, mas não sei dizer exatamente quantos anos eu tinha quando a Cristina me deixou entrar na casa dela, cuidou de mim, me deu carinho me alimentou pela primeira vez. Lá onde eu moro, ela costuma receber muitos animaizinhos que precisam de um lar, então, eu tenho vários irmãos: um gato, dois cachorros e várias calopsitas. Aliás, quando os cachorros vão andar na rua, eu vou junto e brinco com todo mundo que passa. Claro que também preciso ter momentos só meus, como todo gato. Mas aí eu me enfio em alguma prateleira ou armário – meu lugar preferido no mundo é a sapateira! – e tiro ali uma boa soneca para repor as energias. No começo, logo que eu cheguei, eu não tinha nome, todo mundo que me via, dizia: “a gata, vem aqui”… E foi assim que, com o tempo, resolveram me chamar de Agata, sem acento mesmo. Eu gostei disso e fui me apegando cada vez mais às pessoas e aos bichos que conviviam comigo. Eu adoro ter companhia, e a Cristina percebeu o meu jeitinho. Ao assumir uma função em uma ONG, chamada Patas Therapeutas, ela me levou para o trabalho com ela. Antes disso, eu já tinha recebido todas as minhas vacinas e, por trabalhar com saúde, tenho que estar sempre limpinha e em dia com as consultas do veterinário. Agora, já faz três anos que eu a acompanho, numa bolsa de transporte, onde me acomodo com todo conforto, para visitar crianças e idosos em hospitais. Geralmente, quando eu chego, eles estão bem tristinhos, alguns sentindo dor e outros sentindo mais saudade de casa do que qualquer outra coisa. E o meu trabalho é deixá-los mais animados, o que pra mim, é muito fácil: dependendo de como a pessoa me recebe, vou logo me aninhando no colo dela e sou capaz de ficar ali por uma hora inteira – que é o meu tempo de trabalho. Mas tem quem prefira me levar pra passear no corredor, de guia, e quem queira só brincar e fazer carinho. Eu aproveito cada momento, não tem tempo ruim comigo! Até quando as crianças me apertam, eu só respiro fundo e espero passar. Meu maior presente é sair do quarto e deixar o paciente sorrindo.”

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